quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

liberte-se!


há tantos centavos pelo chão
há tantas migalhas na cesta de pão
e por conta deles, ele conseguiu a cadeira
mas acredito que tenha sido por sua cara de madeira

dessa maneira decretou: sem rimas!
por conta deste os outros ficaram assim
secos e encapsulados,
mas seguem com a cabeça erguida
livres para não passar do chão
livres para não compreender a terra
livres para não conversar com as árvores
livres para não pisar na grama,
mas poder gastar seu verde
na mais linda blusa verde dos vidros
e assim poder reesverdear
o mais verde azedo do limão

está na hora de sentir e se sentir
liberte-se!
transforme o mundo!

Um comentário:

Luciana Cavalcanti disse...

...engraçado, re-li o poema... e achei bem melhor do que quando li a 1a Vez!!! (rsrsrs) Bem que me dizia um professor amigo: é melhor reler do que ler!!!

posso te mostrar Thiago de Melo.