domingo, 30 de novembro de 2008
cerveja
numa noite vazia, sem nexos e anexos
sem mais ou menos, nem mais, nem menos
saio em sua procura
mas o que acho? uma cerveja
bem gelada para uma noite quente
grande para me encontrar
muitas para te rever
nem se for ao pensamento, ao vento, ao sonhar
o céu agora mais feliz
com o gosto do trigo especial
que desce e maltrata quem já estava deprimido
e sigo sonhando sempre contigo...
domingo, 16 de novembro de 2008
confuso
não consigo acompanhar
é muito tranqüilo
preciso de momentos intensos
pra minha vida sobrecósmica
poucos dias em x, poucos dias em y
e na interseção de cadeiras e mesas
meu café esfria com o tempo,
com o vento, com a órbita
chocalhos, chás, batidas
é preciso guardar de um em um
uma disse assim, mas pra outra tanto faz
deixe-me ir, não agüento mais...
sábado, 15 de novembro de 2008
tédio
o tédio voltou a cair do meu céu
meu teto desmoronou
as árvores se contorceram
loucos pelos becos espalham aflição
há braços desesperados por aconchego
precisei correr para construir o meu sossego
gritos de sonhos engasgam até o meu estômago
que a todo tempo está em busca de olhares
para me tirar dessa azia e acabar esta confusão
que queima o mundo
descontrola cabeças
e cria coragem de dizer não!
sábado, 8 de novembro de 2008
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
vento
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